segunda-feira, 2 de julho de 2018

AGÊNCIA BALUARTE ENTREVISTA IVALDO RODRIGUES

ENTREVISTA: IVALDO RODRIGUES, SECRETÁRIO  MUNICIPAL DE AGRICULTURA, PESCA E ABASTECIMENTO DE SÃO LUÍS

O titular   da Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento de São Luís, Ivaldo Rodrigues recebeu na sede da pasta, recentemente,   a equipe de reportagem de ANB Online para um rápido balanço das atividades da Semapa na capital maranhense. 
Ivaldo destacou a atuação de sua equipe junto a programas exitosos da Secretaria, como é o caso da Ferinha São Luís que segue este mês com a programação junina estendida. 
Nessa rápida entrevista, a segunda concedida por ele a Agência, o secretário falou do cenário político-eleitoral para as eleições 2018, e apontou novas diretrizes para o setor agrícola nos anos vindouros. Boa Leitura:
POR FERNANDO ATALLAIA 
EDITOR-CHEFE DA AGÊNCIA BALUARTE 
atallaia.baluarrte@hotmail.com
Agência Baluarte- O Arraial da Ferinha São Luís terá continuidade durante o mês de junho, após as festividades do período   terem sido realizadas com sucesso pela Semapa. Porque a programação  foi estendida até agosto?

Ivaldo Rodrigues- Em primeiro lugar gostaria de saudar os leitores deste conceituado veiculo de comunicação, Agência Baluarte. Veja: pensamos que devíamos estender a programação pelo fato de a cadeia produtiva agrícola presente na Ferinha ter tido maior visibilidade e poder de contemplação  dos pequenos produtores , agricultores e público, além das atrações culturais, especialmente o Bumba-Meu-Boi que este mês ganhará maior foco. A população da cidade também reivindicava a continuidade e o prefeito Edvaldo, sensível que é ao projeto, entendeu que deveríamos estender, continuar até agosto. Então essa é uma decisão que beneficia a todos. 

Agência Baluarte- O programa Feirinha São Luís completou um ano de execução e caminha consolidado como movimento agroecológicocultural na Ilha. Apesar de institucional, os ludovicenses parecem abraçar como sua a iniciativa. A que se deve esse espirito de pertencimento presente no seio da sociedade local?
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O titular   da Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento de São Luís, Ivaldo Rodrigues em entrevista a Agência Baluarte: ''Você tem razão. Hoje a Ferinha São Luís pertence a cada família da capital maranhense e isso é claro. As pessoas, de fato, abraçam o programa como seu. Creio que a equipe que temos na Semapa é responsável direta pelo reconhecimento do programa e os pequenos ,  médios produtores oxigenam a iniciativa a cada edição. Estamos felizes com o resultado e com o apoio irrestrito da gestão Edivaldo junto à iniciativa. Vejo em linhas gerais, que o êxito da Feirinha se deve, sobretudo à administração competente do Chefe do Executivo e do corpo técnico responsável que temos na Secretaria, além do esforço conjunto das pessoas  que direta ou indiretamente participam das edições''.

Ivaldo Rodrigues- Você tem razão. Hoje a Ferinha São Luís pertence a cada família da capital maranhense e isso é claro. As pessoas, de fato, abraçam o programa como seu. Creio que a equipe que temos na Semapa é responsável direta pelo reconhecimento do programa e os pequenos ,  médios produtores oxigenam a iniciativa a cada edição. Estamos felizes com o resultado e com o apoio irrestrito da gestão Edivaldo junto à iniciativa. Vejo em linhas gerais, que o êxito da Feirinha se deve, sobretudo à administração competente do Chefe do Executivo e do corpo técnico responsável que temos na Secretaria, além do esforço conjunto das pessoas  que direta ou indiretamente participam das edições. 
Agência Baluarte- Estamos em ano eleitoral. O Sr. como um dos principais quadros do PDT na capital, faz uma boa avaliação do partido na corrida  proporcional?
Ivaldo Rodrigues- Com certeza. O PDT é um dos partidos de ponta nessa eleição. Temos candidatos a senador, deputados, nossa opção pelo governador é na base de sustentação no projeto de reeleição e eu particularmente apoio o Márcio(Honaiser) para Alema. O PDT ,  hoje,  ao lado do PCdoB é um partido que –como historicamente vem fazendo- mantém sempre um posicionamento firme, coerente e desafiador no Maranhão. Nessa eleição a força que temos se intensifica dia após dia até outubro. 
Agência Baluarte- Remetendo à sua primeira entrevista a Agência, um questionamento sempre presente quanto à atuação da Secretaria para os próximos anos. A Semapa tem novas concepções de projetos  a partir de 2019?
 
Ivaldo Rodrigues- Queremos fazer a Ferinha São Luís um pouco itinerante, esta é uma ideia  que vem sendo amadurecida.  Além desta, tentaremos captação de recursos e parcerias com a iniciativa privada e público-institucional para fazer de São Luís um polo agrícola no Nordeste, na região, como eu já havia pontuado em entrevista a Agência,  anteriormente. O prefeito Edvaldo Holanda é um entusiasta e apoiador de novas concepções que beneficiem a população e temos total liberdade para pensar projetos de grande envergadura para o setor. Citei apenas algumas projeções que vimos pontuando, mas em miúdos temos cerca de 20 novas iniciativas que desejamos implementar a partir de 2019, um ano que acredito será marcante para a Agricultura de São Luís.

domingo, 1 de julho de 2018

Governo do Maranhão bate recorde e entrega 27 escolas dignas no mês de junho

 
O Governo do Maranhão alcançou a marca de 27 escolas entre construídas, reconstruídas e reformadas, entregues em vários municípios, somente no mês de junho. As obras integram o Escola Digna, considerado o maior programa de investimentos educacionais já visto na história do estado. Além das unidades escolares, o Governo também devolveu à população cinco bibliotecas Faróis do Saber revitalizadas e equipadas.
 
Foram 19 prédios novos construídos em 12 municípios maranhenses, incluindo os que não possuíam prédios próprios do Estado, como é o caso de Presidente Sarney; locais com déficit de escola e em substituição a estruturas inadequadas como taipa, barro, palha, galpões, entre outros.
Ganharam escolas novas: Lima Campos (povoados São José dos Mouras e São Lourenço); Presidente Juscelino (povoado Mata dos Caboclos); Apicum-Açu (povoado Ponta d’Areia); Vitorino Freire (povoado Sentada); Marajá do Sena (povoado Bandeira), Sítio Novo (povoados Monte das Oliveiras, Boa Esperança, Agrovila Bom Jesus e Novo Acordo), Caxias (sede e povoado Nazaré do Bruno), Barreirinhas (Sobradinho), Vargem Grande, Olinda Nova, Presidente Sarney e, neste sábado, Serrano do Maranhão, com três escolas, localizadas nos povoados Boa Vista, Boa Esperança e Olho d’Água.
O governador Flávio Dino também entregou escolas de Ensino Médio totalmente reformadas e reconstruídas em: Cachoeira Grande (C.E. Sotero dos Reis), Apicum-Açu (C.E. Amado Joaquim), Aldeias Altas (C.E. Teófilo Dias), Coelho Neto (C.E. Cidade de Coelho Neto), Lajeado Novo (C.E. Prof. Carlos Alberto Monteiro de Macedo), Sítio Novo (C.E. Parsondas de Carvalho), Montes Altos (escola com o mesmo nome, C.E. Parsondas de Carvalho) e, em Timon, a reconstrução do antigo CAIC, que após oito anos de abandono, será a sede definitiva do Colégio Militar Tiradentes V.
 
“Foi um grande primeiro semestre: dezenas de escolas construídas e reformadas; milhares de novos estudantes em tempo integral; centenas de professores e gestores em formação continuada; melhor índice de aprovação na história da rede pública estadual; confirmação do melhor salário do magistério no Brasil e tantas outras ações, que ratificam o Programa Escola Digna como a verdadeira revolução na educação do Maranhão. Sem retroceder, vamos caminhar para o crescimento do IDEB e, certamente, num futuro bem próximo, colocar nosso Estado no patamar que seu potencial condiz, de uma das melhores redes públicas do País”, realçou o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão.
Faróis do Saber
Em continuidade ao projeto de revitalização de todos os Faróis do Saber no estado, o Governo entregou no mês de junho cinco equipamentos, beneficiando os municípios de: Vitorino Freire (Farol do Saber Profa. Olivia Tavares Pessoa), Brejo (Adolfo Vieira de Moraes), São João do Sóter (Profa. Valdeci Sousa), Caxias (Gov. Eugênio Barros) e Codó (Profa. Carmem Palácio Lago). Coordenado pelas Secretarias de Estado da Cultura e Turismo (Sectur) e da Educação (Seduc), o projeto de revitalização dos Faróis garante espaços adequados para desenvolver atividades de educação e cultura, porque além de recuperar a infraestrutura, o equipamento é entregue mobiliado e com rico acervo.

Especial Mais IDH – Amapá do Maranhão: Açaí com farinha

 
Viu bandeira na varanda, pode parar que tem açaí. A bandeira é vermelha, meio que para lembrar a cor da fruta – que é roxa, diga-se, mas quem costuma trafegar pela estrada entre Amapá do Maranhão e Carutapera não liga. Já de longe reconhece o sinal: sabe que ali tem vinho de açaí fresco, recém batido, pronto para tomar ou levar.
– O caminhão do Correio para toda hora. Compra sempre uns dois, três litros – diz a dona Luzenir.
E, de fato, lá está o colosso amarelo parado no acostamento, cujo motorista desce num salto da cabine para cruzar a estrada e em menos de cinco minutos retornar ao veículo com dois sacos transparentes na mão. Lanche garantido. Aqui não tem frescura: embalagem de açaí é sacola plástica mesmo, pois o que importa é o líquido que vem dentro, feito com fruta da boa, produzida no mais novo estabelecimento do povoado de Curtiçal – o Ponto do Açaí.
É lugar novo, não conta nem dois meses. Mas, como se vê, já tem clientela. Luzenir Lisboa e seu marido, Domingos, são veteranos no ramo: vivem há anos de colher, bater e vender açaí – que alguns lugares do Maranhão chamam de juçara –, tanto que o povo que passa por ali já conhece. A diferença é que antes a dona Luzenir fazia o vinho na cozinha de casa, toda apertada, numa batedeira velha que já não estava prestando mais. Agora tem batedeira de inox, balcão de atendimento e até mesa para sentar e comer, já com o potinho de farinha de puba à disposição do cliente. Sim, açaí por aqui se come com farinha. Com açúcar, jamais.
– Eu acho que tira o gosto – opina Luzenir.
A história que levou à criação do Ponto do Açaí teve início um ano e meio atrás, quando Domingos Barros da Silva começou a vender sua produção para o Programa de Aquisição de Alimentos do governo estadual. Macaxeira, abóbora, maxixe, acerola, laranja, tudo que em sua roça se plantava passou a ser vendido semanalmente na sede de Amapá do Maranhão, com o objetivo de alimentar escolas, creches e hospitais.
– Ele já foi a pessoa que mais vendeu pro PAA no município – comenta Angelo Matias, da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar. Ao todo, são catorze pequenos produtores que participam do programa.
 
Pois é. Seu Domingos, além de passar um bocado de tempo subindo nos açaizeiros para colher a fruta, ainda arranjou jeito se de dedicar ao roçado para garantir a venda para o governo. Fora as horas que ele gasta cruzando e descruzando a divisa entre o Maranhão e o Pará para comprar e revender açaí. Apesar de o povoado estar em plena Amazônia maranhense, quase encostado no Pará, a safra é diferente nos dois lugares: aqui, a palmeira frutifica nas chuvas, entre outubro e fevereiro; do lado de lá da divisa, na estiagem, por volta de julho e agosto.
– Quando acaba aqui, a gente compra do Pará. Quando acaba lá, a gente manda daqui – sintetiza seu Domingos.
E ainda tem a farinha.
Quem viesse visitar o casal alguns meses atrás ia ver a casa de forno meio caída: o chão ainda de terra, o teto de palha de inajá e uma caixa d’água de plástico servindo de tanque para deixar a mandioca de molho (daí o fato de a farinha de puba também ser chamada de “farinha d’água”). Com o incentivo do Sistema Integrado de Tecnologias Sociais, um dos quase 300 instalados na cidade, veio a chance de mudar tudo: a mandioca lá no Curtiçal agora se hidrata em tanque de azulejo, o teto é de telha de Brasilit e até o chão ganhou “um cimentozinho”, como diz seu Domingos. De lá para cá, não só aumentou o volume de farinha para vender como também os vizinhos ajudaram a complementar a renda. É um excelente negócio: seu Domingos empresta a casa de farinha para os outros torrarem e, em troca, recebe 4 quilos de farinha por cada saco produzido (de 50 quilos cada).
Daí que, com o dinheiro do PAA e da farinha, seu Domingos juntou tudo o que precisava para realizar o sonho de Luzenir.
– Isso aqui tudo é da força dele – orgulha-se a esposa.
E ainda sobrou uns trocados para investir na produção própria de açaí. Cerca de três mil mudas de açaizeiro já estão despontando suas folhas no quintal de casa, esperando o momento de serem replantadas em um terreno a 7 quilômetros dali, depois que passarem as chuvas.
– Quero plantar dez mil mudas – planeja Domingos.
O que é uma decisão crucial para quem pretende viver de açaí: Amapá do Maranhão tem visto perder um bom naco de floresta nos últimos anos, decorrente do avanço das pastagens – inclusive por parte dos próprios moradores do povoado. Seu Domingos conta que o Curtiçal nasceu de um assentamento agrário, onde dezenas de famílias foram contempladas com lotes de terra. Ao invés de manter a floresta de pé e tentar viver dela, o que quase todos fizeram por aqui foi derrubá-la para investir em gado, que se acreditava mais lucrativo. Só descobriram o quanto era custoso viver de bois quando a terra já estava toda devastada. E o açaí cada vez mais raro.
– Não tem nem metade do que tinha aqui – argumenta a dona Luzenir. – Daqui a um tempo, quem não tiver plantio não vai ter pra vender.
Pois seu Domingos e dona Luzenir já se adiantaram: não vai faltar açaí nem para vender nem para servir. Quem quiser, já sabe: é só espiar a fachada e ver se a bandeira está fincada lá. Placa na porta ainda não tem, mas não deve tardar: “Ponto do Açaí”, bem bonito, cravado na parede lilás – que, por sinal, está mais para a cor roxa do açaí do que a bandeira vermelha. Mas quem se importa? Tendo açaí – e farinha para acompanhar, sempre – todo o mundo fica feliz.
Saiba mais:
Amapá do Maranhão
Ações do Mais IDH: Bolsa Escola; Arca das Letras; Formação Inicial e Continuada/Iema; Mais Sementes; Mais Feiras; Sistecs; Programa de Aquisição de Alimentos; Programa Nacional de Alimentação Escolar; Água Para Todos; Saneamento Básico Rural; Mais Saneamento; Kits de Irrigação; Mais Asfalto; Minha Casa, Meu Maranhão; Cozinha Comunitária.
IDHM: 0,520Ano de fundação: 1997
População: 6.431 habitantes
População rural: 24,7% do total
Renda per capita: R$ 182,63
População abaixo da linha de pobreza: 58,5%
Taxa de analfabetismo (acima de 25 anos): 45%
Mortalidade infantil: 42,6 entre mil nascidos vivos
 

Reciclando conceitos! Maioria dos empregados pelo CTR Maranhão é de apenados

 
65% dos profissionais empregados no Centro de Tratamento de Resíduos do Maranhão (CTR) são egressos do sistema prisional. Trabalhando com carteira assinada e a garantia de todos os direitos e deveres assegurados por lei, os trabalhadores são beneficiados pelo ‘Começar de Novo’, o mais destacado programa de ressocialização social, desenvolvido no Estado do Maranhão pelo Tribunal de Justiça do Estado, a Maxtec e Emap.
 
“Temos muita satisfação em garantir uma vida nova aos trabalhadores beneficiados por essa parceria e também às suas famílias”, disse o diretor da Maxtec, Carlilson Reis. O CTR funciona há dois anos, na área industrial do Itaqui Pedrinhas, em São Luís/MA. Nesse período, mais de 920 toneladas de resíduos perigosos e não perigosos foram incinerados. Resíduos que provocariam grandes danos ambientais se descartados como lixo comum.

Associação dos servidos da CAEMA realiza arraial neste domingo

A associação dos servidores da CAEMA, realiza, neste domingo (01), a partir das 13h, o arraial a todos os servidores que fazem parte do órgão. A programação, que promete abrilhantar a noite conta com a bela apresentação do Boi de Upaon Açu e de diversas manifestações culturais. 

Bons samaritanos ainda existem!

 

O título deste artigo remete à famosa parábola contada por Jesus nos evangelhos, quando é interpelado acerca de quem seria o próximo, que figura na frase “Amarás a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”.

Na parábola, o Mestre discorre acerca de um samaritano que encontra um judeu espancado à beira do caminho, já desprezado pelos seus semelhantes. Calha informar, para aqueles que ainda não sabem, que os samaritanos e judeus eram inimigos, pois estes últimos não os viam como seus iguais, havendo uma série de problemas entre esses povos, a exemplo de tantas guerras fratricidas a que ainda hoje assistimos mundo afora. Pois coube àquele samaritano ajudar o homem ferido, num exemplo magistral de solidariedade e bondade.

Essa introdução que fiz se encaixa à perfeição no gesto da técnica de enfermagem Lília de Jesus Bluas ao encontrar, no último dia 15 de junho, o professor Antônio José Teixeira Guerra, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, vitima de golpes de faca no braço e no tórax, desferidos por um assaltante, na Lagoa da Jansen.

O professor Antônio Guerra – que é hoje referência nacional e internacional em Geomorfologia - já veio diversas vezes a trabalho ao Maranhão, onde cultiva excelentes relações profissionais e pessoais. Ele veio desta vez com a missão de participar como integrante da banca que avaliaria o Professor Antônio Cordeiro Feitosa, do Departamento de Geociências e do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (PGCult), na defesa de seu memorial para progressão à carreira de professor titular da UFMA.

Para alegria de sua família e amigos, o professor Antônio Guerra teve alta esta semana, depois de onze dias de internação. No dia fatídico,  o professor foi levado para o Socorrão – onde me fiz presente, assim que ele chegou àquele hospital, envidando todos os esforços para que ele fosse rapidamente  transferido para o HU UFMA –  onde passou inicialmente por um procedimento cirúrgico e agora está em franca recuperação. Destaco ainda a atuação dos médicos: José Armando Fº, José Wanderley e Sebastião Brito para o desfecho bem sucedido daquela intervenção.

Esse episódio, que poderia ter um final trágico, traz uma série de reflexões para nós, além da solidariedade da profissional de saúde que em nenhum momento vacilou de estender a mão a quem dela precisava. Utilizo de empréstimo a expressão cunhada pela filósofa judia Hanah Arendt - a banalidade do mal -  aqui em sua faceta mais
escancarada. Estamos à mercê de uma série de intempéries assim que saímos de casa todos os dias. No Rio de Janeiro, cidade do Professor Antônio José Teixeira Guerra, na última quinta-feira, os jornais davam conta de que passava de 60 o número de policiais mortos apenas este ano nos confrontos com os bandidos.

No Brasil, e o Maranhão não foge à regra, diariamente somos informados de assaltos, furtos e atos de violência que espantam e indignam a nós, homens e mulheres de bem. A história que narrei, com final feliz, poderia ter um desfecho lamentável. Num mundo em que a violência cresce assustadoramente e que quase nada ou muito pouco se pode fazer para preveni-la, urge a adoção de políticas mais efetivas de combate e repressão ao crime.


Natalino Salgado Filho