Neruda avista Brizola
Governava o Rio Grande do
Sul, no final dos anos 50, um jovem oriundo das classes populares daquele
estado. Governava é, talvez, pouco dizer: Revolucionava!
Sua obra? O que havia
iniciado como prefeito de Porto Alegre: Investimentos maciços em saúde, educação,
infraestrutura, agricultura, etc.
E tudo isto com
honestidade e integridade! Brizola via o dinheiro público como algo sagrado.
Mas, de suas
realizações administrativas, uma o tornaria muito conhecido aqui e alhures: a “estadualização”
da ITT (telefonia) e Bond & Share (energia).
Que digam os Estados
Unidos da América que, nesta época, ainda não estavam cientes dos desafios que
um líder guerrilheiro de Sierra Maestra lhes imporia.
Um poeta chileno
registrou o surgimento desse novo líder político em nosso país e continente:
“Novas ilhas, novos rios,
novos vulcões fazem do nosso continente
uma nova geografia.
Queremos nova agricultura,
outras forças juvenis,
uma sociedade mais pura,
novas protagonistas da história
que está nascendo
e que temos o dever de construir.
Quem pode estar contra a vida?
Celebremos a chegada de Brizola
no cenário da América
como uma deslumbrante encarnação
de nossas esperanças.
Estamos cansados da rotina da miséria,
de ignorância, de injustiça econômica.
novos vulcões fazem do nosso continente
uma nova geografia.
Queremos nova agricultura,
outras forças juvenis,
uma sociedade mais pura,
novas protagonistas da história
que está nascendo
e que temos o dever de construir.
Quem pode estar contra a vida?
Celebremos a chegada de Brizola
no cenário da América
como uma deslumbrante encarnação
de nossas esperanças.
Estamos cansados da rotina da miséria,
de ignorância, de injustiça econômica.
Abramos o caminho àquele que
encarna hoje
a possível construção do futuro.”
a possível construção do futuro.”
Pablo
Neruda.
Que os 91 anos de
Leonel Brizola, completados ontem, dia 22/01/2013, sejam de esperança para todos
nós, que queremos o seu partido volte às suas origens e se paute pelos
princípios, muito claros, do trabalhismo e da democracia.
Igor Lago
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