segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Flávio Dino e os prefeitos



Flávio Dino
O presidente da Embratur, Flávio Dino, escreveu neste final de semana sobre os bons resultados do encontro de prefeitos e prefeitas ocorrido na semana passada, em Brasília.
Segundo o comunista, a cidade de São Luís, será contemplada com investimentos do governo federal na infraestrutura da educação pública municipal, com a construção de escolas, creches e quadras poliesportivas, prioritariamente nos bairros menos atendidos.
“Juntando esforços ao ministro da Educação, Aloísio Mercadante, e outros ministros, Edivaldo Holanda Júnior começa a implantar na capital um modelo avançado de administração: com diálogo com as esferas de poder e com a população”, escreveu Dino.
O otimismo do líder da oposição é bem-vindo e acalenta ainda mais a esperança dos ludovicenses por dias melhores para a cidadania local, mas é preciso muito mais. É necessário gestão eficiente, aplicação racional e controlada dos investimentos públicos, parceria institucionais como o setor público e privado, transparência administrativa e participação popular.
Outra coisa: além da gestão, tem que haver preocupação com a política, relação respeitosa e republicana com os aliados e potenciais aliados, inclusive, claro, com a Câmara Municipal. Tem que deixar o prefeito atuar politicamente de forma autônoma, para que a sua palavra seja ouvida, assimilada e respeitada. Ninguém pode falar por Edivaldo Júnior ou, pior, desautorizá-lo naquilo que diz e assume perante os partidos e atores aliados.
Nada melhor do que o governo João Castelo como parâmetro para que Edivaldo Holanda Júnior perceba tudo o que não pode fazer. Aliás, não só o jovem prefeito, mas todos que integram a nau da “mudança”.
A seguir a íntegra do artigo “Novos prefeitos, novos rumos”, de Flávio Dino:
Prefeitas e prefeitos de todo o país se reuniram em Brasília esta semana para acompanhar as boas novas trazidas pelo governo federal a todo o país. Na pauta, anúncio de um pacote de incentivos aos municípios, que vão desde investimentos em infraestrutura e saneamento básico até fortalecimento das redes municipais de ensino. Uma boa oportunidade a ser aproveitada pelas gestões que compartilhem da vontade de trazer benefícios concretos para a população.
Investimentos na ordem de R$ 66,8 bilhões serão feitos em grandes, médias e pequenas cidades de norte a sul do Brasil, distribuindo renda e desenvolvimento pelo país e, desta forma, diminuindo as diferenças socioeconômicas que, há 10 anos, pareciam intransponíveis.
Essa superação de antigos estigmas sociais e que traz avanços para todo o país precisa ser aproveitada, não apenas pelos governos estaduais, como também diretamente pelos municípios, em parceria com o governo federal. Outra excelente oportunidade será a ampliação do projeto Minha Casa, Minha Vida que, nesta etapa, fomentará a construção de mais 1 milhão de casas às famílias de baixa renda. Lembro, a propósito, o bem sucedido exemplo da cidade de Caxias, onde o prefeito Humberto construiu mais de 6 mil casas para a população.
Todas as oportunidades apresentadas por Dilma e os ministros atenderão a necessidades concretas da população e são investimentos em infraestrutura e políticas sociais com resultados a curto, médio e longo prazo. Em seu discurso de abertura, a presidenta Dilma fez questão de frisar que o investimento acontecerá em cidades de todo o Brasil, sem discriminação de cores partidárias ou lados políticos.
Estive presente em três reuniões com vários gestores municipais recém-eleitos do Maranhão em Brasília, por ocasião do Encontro Nacional de Prefeitas e Prefeitos. Conversamos sobre as oportunidades apresentadas a cada cidade. A abertura do diálogo com o governo federal para o avanço de nosso estado a partir dos municípios é um dos grandes avanços aperfeiçoados pelos governos Lula e Dilma.
Para a cidade de São Luís, por exemplo, apenas na infraestrutura da educação pública municipal, o governo federal contribuirá com a construção de escolas, creches e quadras poliesportivas, prioritariamente nos bairros menos atendidos. Juntando esforços ao ministro da Educação, Aloísio Mercadante, e outros ministros, Edivaldo Holanda Júnior começa a implantar na capital um modelo avançado de administração: com diálogo com as esferas de poder e com a população.
Vejo com satisfação que iniciativas como estas se espalham por diferentes cidades do Maranhão, com prefeitos que buscam em parcerias pautadas no interesse público, deixando para trás a antiga prática de alianças com interesses puramente eleitoreiros, feitos às vésperas do pleito, comum ao modelo oligárquico.
Com prefeitos que olham para frente e que buscam novas fórmulas para vencer o atraso imposto aos maranhenses em mais de 50 anos de coronelismo político, o Maranhão passa a conhecer um caminho diferente para resolver antigos problemas. Investimentos feitos de maneira correta, que levem em conta as potencialidades locais e a justiça social.

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