sexta-feira, 12 de abril de 2013

Palavras de um verdadeiro aliado do prefeito Edivaldo Júnior


  

Do leitor José Costa Nascimento, amigo doBlog do Robert Lobato, e aliado de primeira hora do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, recebemos o seguinte comentário lúcido e equilibrado. Veja (sem edição):
Caro Robert,
Acho que a sobriedade é necessária em qualquer que seja a circunstância.
Os defensores do Prefeito, entre os quais me incluo, devem deixar de lado a paixão que marcou o período eleitoral e enxergar o novo momento, de efetiva administração, no qual são requeridas açõs concretas, como mecanismo de discurso. Acabou a época das promessas e compromissos, mecanismo de discurso de campanha, passando-se a realizações e resultados, mecanismo de discurso no exercício do mandato. São distintos mecanismo de discurso na relação de comunicação com a população.
Não se pode exigir o segundo mecanismo durante a campanha eleitoral, como, igualmente, não se pode admitir o primeiro mecanismo quando a eleição já passou e se está na condução, de fato e de direito, dos destinos da população.
O Neto Evangelista está cumprindo o papel dele de exigir o trabalho que é dever do Prefeito mostrar. O que se lamenta é que sua postura soa hipócrita porque não agiu assim quando teve a oportunidade de exigir do ex-prefeito o mesmo trabalho e não o fez.
Por outro lado, o pessoal do PCdoB, e aliados do atual Prefeito, que durante o governo passado não mediu palavras, nem discursos, exigindo resultados, agora queira dar desculpas e explicações, soando hipócritas, também. Todas as mazelas da gestão municipal que saiu foram lançadas ao conhecimento da população pelo grupo que está, agora, comandando os destinos da cidade. Se conheciam, não podem alegar surpresas e oferecer desculpas, como se nunca tivessem tomado conhecimento dos fatos.
Prometeram e assumiram o governo porque a população acreditou que ao criticarem as dificuldades sofridas pela população, tinham as respostas e haveriam de trabalhar para vencer as dificuldades. Por uma questão de justiça, o novo governo deve dar as definições que o povo espera e agir para encontrar as soluções dos problemas que sabem afligem o povo. Desculpas ou acusações à administração anterior não são dignas da vontade política do novo Prefeito, nem combinam com o firme desejo de transformar a vida do cidadão na relação com a cidade.
O que se vê, na verdade, é que dos que estão com o Prefeito, alguns estão mais interessados em continuar com o mecanismo de discurso de campanha porque estão voltados para 2014.
Com essa visão, as promessas, desculpas, acusações são instrumentos de engodo eleitoral. O Prefeito não pode permitir que o tom de suas ações reflita política eleitoral de 2014. O Prefeito não é candidato em 2014, daí porque tem que se voltar para os interesses da cidade e deixar de lado a questiúncula da próxima eleição.
Se ele quiser se firmar como liderança política não pode assumir o papel de “cabo eleitoral” do Flávio Dino, do Roberto Rocha ou do Weverton Rocha. Cabo eleitoral é cabo eleitoral e não liderança política com a postura que se exige de quem exerce comando político.
O acirramento da disputa de 2014, antecipando-a para 2013, é tremendamente prejudicial para a cidade de São Luís. Não é inteligente, não serve aos interesses da população e ofusca a real e proveitosa discussão: realizações e planos da administração para dar as respostas que a cidade precisa.
Faço votos de que o Prefeito sopese os fatos e dê novo curso às coisas, não embarcando nessa onda que alguns do seu governo querem vê-lo surfar, como se a praia fosse a sua.
É hora de se deixar de lado a paixão cega, qualquer que seja o lado, para discutir com o interesse de quem deseja ver uma cidade estruturada para nela possamos morar e viver, nós, nossos filhos e netos. Finalizo por dizer, o Prefeito não pode prejudicar a cidade para alimentar a vaidade do Flávio Dino e companhia.
Um abraço,

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