
O peemedebista lembrou que é de
corrente política adversária a do vereador Ricardo Diniz, que compõe a bancada
do governo no Parlamento, mas se solidariza com ele diante da agressão estúpida
de um auxiliar do prefeito. Lamenta que o incidente só ajuda a desmoralizar a
Casa. “Nós temos que convocar o secretário adjunto de Educação para que ele
possa se retratar; não podemos aceitar essa falta de respeito. Infelizmente,
essa não é a primeira vez que secretários do prefeito [Edivaldo Júnior] agem
com desrespeito a este Parlamento. Lembro de quando a secretária de Fazenda,
Sueli Bedê, esteve nesta Casa e, após ser questionada, disse que eu, [Fábio
Câmara] estava mentindo, mesmo tendo apresentado o Diário Oficial do Município
e cópias do Portal Transparência”, disse o peemedebista ao se solidarizar com o
colega de plenário. Fábio disse que a truculência é resultado de um governo que
não consegue viver com as contrariedades, por isso, preferem patrulhar e
humilhar seus subordinados e aliados. “O prefeito tem que assumir as rédeas se
ele quiser continuar no cargo pelo qual foi eleito pelo povo; o que mais me
assusta nesse governo é a audácia de alguns secretários que dão a impressão que
estão mandando mais que o chefe do executivo”, afirmou.
CRISE DE REPRESENTAÇÃO
Outro tema abordado pelo líder da oposição na
Câmara foi com relação à crise de representação ao qual passam os parlamentos
no Brasil. Fábio disse que é preciso fazer uma reflexão profunda sobre as
manifestações que tomam o País. Para ele, o povo não se sente representado por
seus representantes: vereadores, deputados e senadores. “As manifestações
mostram que parcela significativa da população não se sente representada pelo
poder constituído, não se sente representada pelos vereadores, deputados e
senadores”, afirmou. Na opinião do vereador, a classe política tem de fazer uma
reflexão profunda sobre o que está acontecendo. “Quantas vezes eu tive o meu
mandato suprimido pelo governo do prefeito Edivaldo Júnior? Mas hoje, eu
[vereador Fábio Câmara] não falo mais sozinho, já tem o vereador Ricardo Diniz,
o Ministério Público e os movimentos sociais. Eu costumo dizer que o que mais
causa mal nesse país e a falta de oposição”, concluiu.
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