Nas passeatas participantes gritavam “sem partido, sem partido” e pediam que militantes baixassem as bandeiras de suas legendas. Rui Falcão diz acreditar que isso não ocorrerá hoje. “Uma coisa é um partido aparelhar o movimento. Outra coisa é as pessoas se expressarem livremente, com símbolos anarquistas, do MST, do PT. Ninguém tem direito de proibir.”
Ele afirma não temer que militantes sejam agredidos. “Num movimento de tal amplitude, tem de tudo. Os veículos de comunicação, por exemplo, foram hostilizados. Mas vamos lá dialogar.”
Rui Falcão contou ainda que a participação do PT já estava ocorrendo e que integrantes do PT participam ou são próximos do MPL.
“Não é uma gente estranha a nós. O Donato, secretário de Governo de Fernando Haddad, e o (vereador) José Américo já apanharam com o Passe Livre em outros anos, quando éramos oposição”, explicou.
Para ele, Haddad relutou em baixar a tarifa porque “pegou a prefeitura com uma dívida que suga recursos do município”.
Mas o prefeito não só cedeu como pode até, “se possível”, segundo Falcão, antecipar a implantação do Bilhete Único Mensal, prevista para novembro.
“O PT fez o Bilhete Único, corredores de ônibus e a (ex-prefeita) Marta Suplicy teve até que usar colete a prova de balas para reformar o sistema. E a presidenta Dilma Rousseff já liberou R$ 33 bilhões para mobilidade urbana.”
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