Esse é um tema prioritário na pauta das discussões envolvendo a logística, que é inerente à capacidade de circulação de pessoas, bens e serviços.
Nesse sentido, as capitais Brasileiras experimentam, nas ultimas décadas, um processo acelerado de urbanização, que não foi acompanhado pela implementação de políticas com planejamento integrado de desenvolvimento urbano, transporte e mobilidade. Aliado a estes fatores, houve, ainda, a falta de um controle mais consistente da ocupação e uso do solo.
Esse cenário, sem dúvida, resultou na lentidão do trânsito a que costumamos denominar de, ‘’engarrafamento’’, que contribui para o aumento da perspectiva temporal do trajeto e do consumo elevado de combustível, sendo atribuído o volume automotivo a 75% de transporte individual e 25% coletivo e por derradeiro, sendo, 84% de emissores de poluentes responsabilizados pelo transporte individual.
Esse quadro provoca a elevação dos custos operacionais das variáveis utilizadas no sistema, incidindo efetivamente tanto na economia familiar como na própria capacidade competitiva do país no mercado internacional, principalmente considerando as condições precárias de nossa infra-estrutura.
Seria oportuno, portanto, a iniciativa da promoção de um seminário, com a participação dos Municípios de Paço do Lumiar, Ribamar, Raposa e São Luís, cujas atividades sociais e econômicas estão relacionadas, compondo a zona metropolitana, apenas por oficializar.
Trabalhar-se-ia um planejamento voltado à mobilidade, sustentabilidade das cidades, dedicando atenção especial aos meios não motorizados e motorizados coletivos, portadores de necessidades especiais e idosos, com a máxima participação das escolas de engenharia civil, arquitetura, instituições Governamentais, Municipais, Estadual , Federal, entidades de empresários e profissionais da área e da sociedade civil organizada e com todos que assegurem a legitimação e sustentação política na sua execução e continuidade.
O instrumento produzido nesse fórum democrático e técnico, deveria conter as intenções de perseguir soluções a uma situação considerada insatisfatória à população, serviços e tecnologias necessárias criteriosamente dimensionadas sob o aspecto físico, financeiro e orçamentárias dos entes.
Eis o pensamento de um usuário, como tantos outros, dos problemas da mobilidade urbana.
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