Encontrava-me
 no humilde cantinho, meu habitat, prova irrefutável do zelo e respeito 
pelos recursos públicos, do povo, quando tomei conhecimento do 
falecimento do Ex-Presidente Nelson Mandela, em Pretória, capital da 
África do Sul.
De imediato, no edifício construído na imaginação do pensamento, que comanda as ações através do complexo computador do cérebro
 humano, em sinal de respeito e profundo pesar, desci a bandeira a meio 
mastro, reverenciando àquele ícone da luta pelos Direitos Humanos, sobre
 tudo contra a torpe segregação racial, ali praticada, vencida pelo 
bálsamo do perdão, que enxugou as lágrimas de seus conterrâneos 
derramadas sob o impulso da maior das brutalidades, o cerceamento da 
liberdade.
Contra aquele homem, desconheço qualquer comentário que o ligasse à 
corrupção, que fragiliza o organismo da nacionalidade e subtrai das 
camadas mais pobres o retorno dos tributos, através de sua aplicação na 
estrutura econômica e social, para atender às necessidades da população.
Parece que não deixa riqueza expressa em bens materiais, mas o 
exemplo de grandeza de que somente a tolerância, as boas praticas 
sociais e o respeito à dignidade do semelhante o imortaliza na memória 
das gerações.
As caravanas de mandatários das maiores potências do planeta para 
suas despedidas, atestam, por si, como sensibilizou o mundo com gestos 
simples, mas de eterno reconhecimento.
 
 
 
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