O movimento em defesa da democracia discutiu a defesa das conquistas no ponto de vista dos direitos humanos e das conquistas sociais
SÃO LUÍS - Professores e alunos se uniram, na tarde da última sexta-feira, 1º, para realizar o movimento “UFMA contra o golpe – Pela Garantia dos Direitos Trabalhadores”. Ação, ocorrida no Hall do Centro de Ciências Humanas, saiu em favor da igualdade das diferenças em defesa das conquistas no ponto de vista dos direitos humanos e das conquistas sociais.
Uma das organizadoras do movimento, a professora de ciência política do Departamento de Sociologia e Antropologia, Ilce Gomes, afirma que o movimento que se derivou pela hashtag #nãovaitergolpe, que é a favor da democracia e pela liberdade e direito dos trabalhadores.
O objetivo, como explicou, é a compreensão da participação política de cada cidadão, que não precisa estar dentro de uma câmara, de um congresso ou de uma assembleia, mas dentro da própria escola, universidade e grupo de jovens é possível se debater e esclarecer sobre os rumos do país. “Quanto maior a participação política e a informação, maior será a compreensão de cidadania e a garantia dos interesses dos trabalhadores que sejam reconhecidos através de políticas publicas”, contou a professora.
O doutor em ética e filosofia política do Departamento de Filosofia, Elder Machado Passos, foi um dos professores que tomaram à frente do debate. O professor afirma que a discussão dentro da própria universidade é um momento para pensar o momento político do país não só numa perspectiva do pró e do contra impeachment, mas pensar na nossa posição pessoal e política no mundo. “Uma compreensão sobre o que é a universidade e o impacto das políticas dentro dela é fundamental. A nossa discussão hoje é importante para entender o modo como a universidade foi, é, e poderá ser tratada pelo governo e pelas políticas publicas”, afirmou.
O movimento discutiu questões relevantes às conquistas sociais que mudaram a vida das famílias brasileiras e criaram novas possibilidades de ocupação de espaço, provocando um debate político e cultural, além da crise política e econômica. “A crise demonstrou a relevância que o Brasil tem para o mundo nesse momento. As universidades se transformaram, então, num grande palco do debate sobre a crise política e a defesa da democracia”, destacou o secretário de Estado de Direitos Humanos e também professor do Departamento de Comunicação Social, Francisco Gonçalves.
Segundo o secretário, a universidade é um lugar que esse debate foi sentido com o ingresso de alunos negros, com deficiência e oriundos de escola pública. “É um espaço de encontro de diferentes setores da sociedade brasileira que só foi possível com esse processo de democratização e afirmação de direitos”, finalizou Francisco.
O movimento pretende organizar debates nos diversos centros da Universidade, convidando centros e cursos, com a presença de alunos e professores para debater os rumos do país.
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