Durante a audiência pública, foram apresentados dados da área de educação nos setores de transporte, estrutura dos prédios escolares, segurança e o percentual de reajuste dos professores da rede municipal.
INVESTIMENTOS
O secretário destacou, também, o investimento na reforma e manutenção das unidades de ensino da rede municipal. Segundo Moacir Feitosa, mais de 60 escolas serão requalificadas pela Prefeitura de São Luís nos próximos meses. A requalificação das unidades de ensino segue um cronograma que leva em conta critérios de vulnerabilidade da estrutura de cada unidade de ensino e a demanda de estudantes atendida em cada escola.
Também estão em curso obras de construção de seis novas escolas. Dessas, três são unidades de ensino de 12 salas, voltadas para a área de Ensino Fundamental e localizadas nos bairros da Chácara Brasil, Vila Conceição e Residencial Ribeira. Cada escola tem capacidade para atender a mais de mil estudantes, nos três turnos. Já as creches estão em construção nos bairros da Cidade Operária, Chácara Brasil e Residencial Morada do Sol e terão capacidade para atender de 80 a mais de 300 crianças, a depender da unidade.
DIÁLOGO
O secretário Moacir Feitosa reafirmou que a Prefeitura de São Luís continua aberta ao diálogo com os professores do município e que, até o momento, cinco propostas diferentes de reajuste salarial já foram apresentadas aos educadores. Na Câmara, o titular da Semed voltou a detalhar as planilhas financeiras do setor e os cálculos que comprovam a impossibilidade de um percentual de reajuste maior que os atuais 10,67% propostos pela Prefeitura.
"O governo municipal apresentou cinco propostas diferentes de reajuste salarial. Esta proposta de 10,67% foi formulada com base na análise das capacidades orçamentárias e financeiras do município e é um sinal, sobretudo, da responsabilidade do prefeito Edivaldo, que não vai propor um percentual de reajuste com o qual não possa arcar", explicou Moacir Feitosa.
Ele lembrou ainda que, só com o percentual de reajuste atualmente proposta, a folha de pagamento dos professores comprometerá todo o recurso do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Professores (Fundeb) e mais 36,5% de recursos próprios, comprometendo serviços como requalificação dos prédios escolares e segurança. das unidades de ensino.
PARLAMENTARES
O presidente da Câmara de Vereadores de São Luís, vereador Astro de Ogum, reforçou a necessidade de retomada do calendário escolar para evitar prejuízos aos estudantes matriculados na rede municipal. "As crianças não merecem essa situação. O sindicato tem que refletir. Não sou a favor de as crianças ficarem sem aula, quem está pagando mais caro são elas", afirmou o vereador.
Já o vereador Osmar Filho destacou os avanços da gestão Edivaldo Holanda Junior: "Temos que levar em consideração os direitos adquiridos na gestão do prefeito Edivaldo, que mesmo diante da crise por que passa o país, tem realizado vários avanços, a exemplo do que acontece na Educação. A equipe da Prefeitura está de parabéns pela dedicação e firmeza com que tem tratado as demandas do município".
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