O coronel Raimundo Sá fez um discurso emocionante relatando o compromisso do coronel Carlos Augusto com a instituição e lealdade com os colegas.
O velório do Coronel PM Castro Augusto Castro Lopes, realizado na Academia da Policia Militar, localizada na área do Comando Geral da PM, foi marcado pela presença de muitos militares, da ativa e da reserva remunerada e muita pessoas que conheciam o militar e as suas virtudes como ser humano. A comunidade do bairro da Liberdade foi bem presente e a emoção tomou conta de homens e mulheres que o conheceram desde menino, quando chegou do município de Viana e fez daquele bairro a sua referência de trabalho e luta.
O coronel Carlos Augusto, quando Subchefe do Estado Maior da Policia Militar, com o importante apoio do coronel Raimundo Sá e outros colegas militares criou a Escolinha de Música Do, Ré, Mi, projeto social desenvolvido através da Banda Musical da Policia Militar. É de inclusão social através da música, iniciando com jovens entre 10 e 16 anos dos bairros Jaracaty. Buriti do Sitio e Alto da Conceição e dependentes de militares na mesma faixa etária. Pessoa de muita sensibilidade, dizia que a música desenvolve a sensibilidade das pessoas e abre o coração para a solidariedade, a fraternidade e semeia paz e amor entre os sers humanos. A música é sem dúvidas, um dos grandes instrumentos de mudanças com transformações interiores dentro de cada pessoa. O coronel Carlos Augusto sempre sustentava que a revolução para a humanização do mundo, passa necessariamente pela música.
O coronel Raimundo Sá, disse que o coronel Carlos Augusto era um excelente militar, oficial comprometido com a instituição, amigo e um grande ser humano. Era também um bom orientador dos colegas e prestou importantes serviços a Policia Militar e a Segurança Pública do Maranhão, inclusive no comando de unidades da PM na capital e no interior.
O coronel Vieira registrou que o coronel Carlos Augusto era um homem íntegro. Tive o privilégio de tê-lo como comandante na Rádio Patrulha, com quem muito aprendi e sempre dizia que a instituição Policia Militar era muito maior do que todos os seus militares. É uma perda irreparável.
O coronel Cantanhede destacou que foi comandante do coronel Carlos Augusto, quando conheceu de perto um militar dedicado ao serviço e sempre preocupado com a instituição. Era um pregador da união e um amigo que tinha palavras e respostas certas para os momentos de aflição dos colegas e amigos.
De uma família de homens e mulheres de luta
O coronel Carlos Augusto era do município de Viana, terra que amava e dizia sempre que quando morresse queria ser sepultado no seu torrão natal. Ele era filho do homem simples, que trabalhou na roça e também foi pedreiro e dona Iraci Marta de Castro, uma mulher que tinha a sensibilidade de sempre ver adiante. O casal era muito preciso na educação dos filhos com princípios e valores éticos e deixava bem claro que o caminho para se vencer na vida é através do estudo e da educação com seriedade, determinação e transparência.
O coronel Carlos Augusto Castro Lopes tinha outros sete irmãos: Cleinaldo Castro Lopes, presidente do SINTSEP; Cézar Castro Lopes, vereador em São Luís; Clézio Castro Lopes, suboficial da Marinha; Sérgio Castro Lopes, 1º Sargento da PM, Cacilda Castro Lopes, professora; Claudiene Castro Lopes, Secretária Executiva do Sindspem e Claides Lopes Vinhas.
O corpo do coronel Carlos Augusto Castro Lopes seguiu à tarde de hoje para a cidade de Viana, onde será velado por familiares do município e muita gente que se deslocou da nossa capital para prestar as últimas homenagens a um militar e ser humano, sério, de coração límpido e que deixou como herança o compromisso e a lealdade com o próximo.
O coronel Carlos Augusto Castro Lopes era casa do com a senhora Dulcilene e tinha um filho de 19 anos.

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