quarta-feira, 6 de junho de 2018

Ato a favor da liberdade de Lula da Silva realizado em Genebra

Centrais sindicais realizaram ato em apoio ao ex-presidente Lula, no último dia 31

Na quinta-feira (31/5), foi realizado um ato de apoio ao ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, na Maison des Associations (Casa das Associações), em Genebra.

O ato foi organizado pelas centrais sindicais CBS (Central dos Sindicatos Brasileiros), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, NCST (Nova Central Sindical dos Trabalhadores) e UGT (União Geral dos Trabalhadores).

A convidada de honra do encontro foi a advogada Valeska Teixeira Martins, que pertence à equipe de defesa do ex-presidente.

Teixeira Martins fez um resumo dos fatos que levaram à prisão Lula da Silva. As distorções judiciais que permitiram acusar o ex-presidente de um crime inexistente, como o fato de ter recebido um apartamento triplex da empreiteira OAS, em troca de contratos com a empresa Petrobras. Apartamento que nunca foi de Lula, reforma que nunca aconteceu, acusações que o juiz Sérgio Moro nunca foi capaz de provar.

Finalmente, Lula foi condenado com base na convicção do juiz de que houve um ato criminoso. No texto da sentença, ele confirmou que não tinha provas, mas sim a mais profunda convicção.

Recordemos também que o pai do juiz Sérgio Moro é um dos fundadores do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), que, diferente dos seus irmãos europeus, é um partido de direita liberal, que está profundamente envolvido na corrupção que está corroendo o país, assim como no golpe parlamentar que derrubou a presidenta legítima Dilma Rousseff.

É evidente o interesse do juiz Sérgio Moro e dos seus correligionários de manter o ex-presidente preso, já que é o líder inquestionável de todas as pesquisas sobre as eleições presidenciais, que ocorrerão em outubro. Em algumas delas, Lula aparece como vencedor já no primeiro turno.

Tendo em conta os fatos jurídicos, as manipulações da imprensa oficial que apoia o governo de Michel Temer e a posição do Poder Judiciário de apoio ao golpe, apesar do caos que este produziu ao país, é inquestionável o fato de que Lula da Silva é hoje um preso político.

Participaram do evento comitês a favor da liberdade de Lula, provenientes de países como El Salvador, Argentina, Bolívia, Itália, Suíça, além das Missões Operárias da Espanha e organizações de alguns países africanos.

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