O ex-ministro da Casa Civil no governo Lula e referência do Partido dos Trabalhadores, José Dirceu, está em São Luís lançando seu livro de memórias, intitulado de “Zé Dirceu – Memórias 1”, o livro foi escrito por Dirceu durante o período que esteve preso.
“Usava o sábado e domingo para me dedicar a esse livro. Os finais de semanas são os dias mais tristes dentro de uma prisão”, falou durante coletiva de imprensa que aconteceu na manhã desta segunda-feira, 01 de outubro, no Auditório do Complexo de Comunicação da Assembléia Legislativa do Maranhão (no Cohafuma).
O jornal O Globo publicou uma declaração de Zé Dirceu em que ele diz:
– Acho improvável que o Brasil caminhará para um desastre total. Na comunidade internacional isso não vai ser aceito. E dentro do país é uma questão de tempo pra gente tomar o poder. Aí nós vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição – afirmou ao jornal.
A publicação de O Imparcial, indagou o petista José Dirceu sobre essa declaração, o que seria “Tomar o poder”. Para Dirceu ele foi mal interpretado na medida que só foi divulgado a resposta e não a pergunta que o haviam sido feita. Dirceu disse, que o jornalista havia perguntado em caso de um Golpe de Estado, não reconhecendo uma vitória de Haddad nas urnas.

Dirceu continua respondendo e afirma que tem apreço pela democracia, que o governo Lula e Dilma nunca contrariaram o regime político. “Nós ganhamos quatro eleições, eles tiraram o poder de nós. Grave é o que o Bolsonaro falou, não o que eu falei. Grave é o Estadão apoiar o Fux que censurou, é contra a liberdade de imprensa. Amanhã o Bolsonaro vai censurar a Globo, porque ele já disse que não pode passar novelas. Grave não foi o que eu falei, grave é o que o Bolsonaro falou que não reconhece o resultado, que é uma fraude”, acusa.
Sobre o assunto, Dirceu encerrou falando que “Eu falei uma frase infeliz dentro de uma pergunta que era sobre o golpe de estado.
Caso IstoÉ
Durante o debate de presidenciáveis da TV Record, o candidato Álvaro Dias (Podemos) citou a reportagem da IstoÉ em que leva para a capa a acusação de Lula comandar a campanha de Haddad de dentro da sala-cela da Polícia Federal. Fernando Haddad pediu direito de resposta e a emissora negou. O caso já foi rechaçado pelo deputado federal Weverton Rocha (PDT), e também foi comentado durante a coletiva de imprensa, por Zé Dirceu.
“O Lula tá participando da campanha com o peso que ele tem. O peso corresponde a alguém que tem 50 milhões de votos. Ele dirige a campanha neste sentido, politicamente. Mas não operação de aliança, operação de apoio dos deputados, vereadores e prefeitos”, respondeu. O ex-ministro diz ainda que a revista não apresenta provas e que a matéria é fantasiosa, na qual classificou de Fake News.
“O Álvaro Dias não devia se apoiar na denúncia. Você vê a matéria, vê que não tem prova, que é mentirosa. Ninguém deu importância, se desse teria investigação”, rebateu.
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