O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Social (Sedes), participou da 1ª Reunião Técnica dos Programas Saúde na Escola e Academia de Saúde, realizada em Brasília-DF, no período de 20 a 22 de maio. A reunião teve o objetivo de discutir sobre a fragilidade da intersetorialidade dos municípios brasileiros mediante a análise de informações dos alunos da rede pública de ensino.
O Programa Saúde na Escola (PSE) visa à integração e articulação permanente da educação e da saúde, proporcionando melhoria da qualidade de vida dos educandos. Tem como objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e agravos à saúde e de atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino.
A secretária adjunta da SARC, Ana Gabriela Borges, explicou que o programa precisa ser fortalecido para aproximar os gestores escolares através da intersetorialidade.
“É necessário a união dos coordenadores municipais de saúde, juntamente com os gestores escolares e coordenadores municipais do Bolsa Família, para que seja possível a melhoria da informação e qualidade de vida das crianças que estão em situação de vulnerabilidade social”, disse a secretária.
Técnicos da Secretaria Adjunta de Renda e Cidadania (SARC) da Sedes, receberam orientações sobre alunos com baixa frequência, alunas adolescentes com idade escolar que se encontram grávidas, alunos sem a identificação no Sistema Presença, onde é registrado o acompanhamento da condicionalidade da educação dos beneficiários do Programa Bolsa Família.
Além disso, debateram pesquisas sobre crianças e adolescentes beneficiários do Bolsa Família e participantes do Programa Saúde na Escola, que apresentam baixos índices de problemas de saúde e boa educação alimentar, comparados aos que não estão inseridos no programa.
O programa é destinado aos estudantes da Educação Básica, gestores e profissionais de educação e saúde, comunidade escolar e, de forma mais amplificada, estudantes da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
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