Márcio Honaiser, titular da Sedes, informou que o banco visa não só arrecadar alimentos, mas também estimular a conscientização do aproveitamento adequado de todos eles.
“Nossos cursos pretendem orientar os participantes de que o não aproveitamento de alguns alimentos que costumamos jogar fora, como cascas, talos e sementes, também é desperdício. É um momento que desperta nos envolvidos a escolha alimentar de forma saudável e nutritiva, com muita troca de aprendizados”, disse o secretário.
O Banco de Alimentos é um equipamento que compõe a política de segurança alimentar do Maranhão. Coordenado pela Sedes, foi inaugurado em junho pelo governador Flávio Dino, em parceria com a Cooperativa dos Hortifrutigranjeiros e com a Central de Abastecimento do Maranhão (Ceasa), com o objetivo de reduzir os índices de insegurança alimentar e fomentar a diminuição do desperdício de alimentos no estado.
Para Maria Lendalva de Sousa, presidente da creche que atende uma média de 125 crianças, a doação de alimentos fora do padrão de comercialização é uma iniciativa louvável.
“Além das crianças, atendemos 50 crianças e adolescentes de 07 a 15 anos, e mais de 100 famílias. Tudo que recebemos, dividimos. É de grande valia a ajuda que recebemos, porque alimentação saudável é algo essencial na vida do ser humano, principalmente na vida de uma criança em fase de desenvolvimento”, disse a presidente.
Durante a oficina, foram abordados temas como Boas Práticas na Manipulação dos Alimentos; Higiene na Manipulação; Alimentação Saudável e Aproveitamento de Alimentos. Após a etapa teórica, as participantes aprenderam receitas com o reaproveitamento de alimentos, como o shake de banana com semente de abobora, farofa nutritiva e biscoito de banana com aveia.
Josélia Pinto, motorista particular, deixa o filho de 03 anos de idade na creche às 07h da manhã e retorna para busca-lo as 17h.
“Fico aliviada em ver que o meu filho se alimenta de forma saudável na creche. Parabenizo aos envolvidos pelo curso oferecido, fiquei maravilhada em como podemos reaproveitar o que culturalmente colocamos no lixo. Já vou usar as receitas para preparar os lanches dele”, contou Josélia.
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