
Cézar Bombeiro se recorda com muita efervescência ao enfrentamento ao autoritarismo pela garantia de direitos e destaca a perseguição lhe imposta por incompetentes e subservientes, muitas das quais com o objetivo de forçar a sua demissão do serviço público, mas mesmo assim não arrefeceu e reconhece hoje, que tudo foi possível em razão de uma unidade conquistada com todos os colegas guerreiros, em que cada um teve papel de grande importância para a consolidação da categoria. Foram muitas as ocasiões de movimentações tensas, outras tristes e a maioria vitoriosa, mesmo quando acreditamos que poderíamos perder, nos agigantamos e vencemos.
Salienta que mesmo nas ocasiões em que a maioria colocou a vida em risco e ele na frente como líder, diz que nunca se arrependeu de nada e muito pelo contrário se houver necessidade não hesitará em ir para piquetes e fazer discursos inflamados. Hoje tenho a honra de dizer que fui um dos lideres que ajudou a construção e o reconhecimento a nível nacional do sindicalismo penitenciário do Maranhão.
Do começo ao fim estive na luta pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional no Congresso Nacional para a criação da Polícia Penal e com a participação de outros bravos colegas do Maranhão, conquistamos o que para muita gente e até mesmo políticos era impossível.
As vitórias não são esquecidas pela euforia, mas a tristeza marca profundamente a perda de muitos colegas importantes e que foram de fundamental importância para a construção do Sindspem, dentre eles, Auro Austero Pereira de Azevedo, que teve a sua vida roubada pela covid-19, que demorou em cuidar da sua saúde pelo compromisso do dever com o Sistema Penitenciário. As fotos acima são de momentos inesquecíveis que vivem nas ilimitadas reservas do espírito do coração de todos nós que integramos o Sistema Penitenciário do Maranhão.
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