Em alusão ao Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio (10 de setembro) e como parte da programação do Setembro Amarelo, a Rede do Bem promoveu, na manhã desta sexta-feira, 10, uma série de atividades na escola comunitária Fonte do Saber, localizada na Vila Embratel. A escola, inaugurada em 2021, possui 112 alunos, na faixa etária de 4 a 11 anos.
Coordenada pelo Ministério Público do Maranhão, a Rede do Bem é formada por instituições e órgãos integrantes do Fórum Estadual de Prevenção da Automutilação e do Suicídio (Fepas-MA).
No local, foram promovidas palestras sobre nutrição saudável, higiene bucal e corporal, espiritualidade e comportamento, além de leitura, oficina de reciclagem de brinquedos, contação de histórias e outras atividades lúdicas, incluindo brincadeiras e atividade física. Houve, ainda, distribuição de brindes e lanches. Na mesma manhã, o Tribunal de Justiça do Maranhão doou 13 computadores à escola.
Proferida pela terapeuta ocupacional Camila Arraes, do Instituto Ruy Palhano, a palestra “O papel da família e da escola na educação das crianças”, direcionada aos pais, encerrou a programação.
PREVENÇÃO
“Em parceria com várias instituições e entidades públicas e privadas estamos promovendo atividades de prevenção à automutilação e ao suicídio direcionadas ao público infantojuvenil, porque infelizmente ocorrem episódios dessa natureza nessa faixa etária”, comentou a promotora de justiça Cristiane Maia Lago, coordenadora da Rede do Bem e do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos do Ministério Público do Maranhão (CAOp-DH).


Para a coordenadora pedagógica da Fonte do Saber, Irla Maria Silva, a atividade realizada é de muita relevância para o aprendizado dos alunos. “Contribui em todas as dimensões, porque destaca a importância da família e do bem-estar, de manter a saúde mental. Essa aprendizagem será levada para a vida inteira”, enfatizou.
A aluna Giovana Sofia, 11, do 5º ano, ressaltou que a programação abordou muitos assuntos novos. “Eu nunca tinha ouvido palestra sobre prevenção à automutilação e ao suicídio na minha vida escolar”, disse.
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