“Assino a CPI se o relator ou a
presidência ficar com alguém da Oposição, por uma razão muito simples.
Todas as outras CPIs dessa legislatura, a de Castelo e da Mulher, o
governo assumiu para não funcionar. Não vou legitimar um processo que
não nasce correto.” Afirma Marcelo que frisa que disse a Raimundo Cutrim
desde o primeiro dia da coleta de assinaturas, que se fosse para fazer
uma encenação não toparia participar da CPI.
Marcelo destaca que a CPI tem que ser
isenta e com responsabilidade dividida: “O governo fica com a
presidência e a gente com a relatoria ou vice-versa”, destaca Marcelo
que ainda acrescenta que a Oposição representa a maioria das 11
assinaturas do Requerimento e deve participar de forma efetiva da
Comissão para garantir uma apuração isenta. Marcelo cobrou que os demais
parlamentares da Oposição deveriam ter adotado sua mesma postura, de só
assinar mediante garantias de que a apuração da CPI seria efetiva.
Para o socialista, o propositor da
abertura de CPI pode garantir isso, desde que se indique e se coloque na
Comissão para votar em alguém da Oposição. Neste caso, na segunda-feira
a CPI alcançaria treze assinaturas contando com as assinaturas de
Marcelo e Othelino Neto. Dessa forma, faltaria apenas um nome, que pode
vir ainda da Oposição, dependendo do posicionamento de Cutrim, em
relação ao que pontua Marcelo Tavares.
Muitos deputados ainda aguardam o
andamento das discussões para posicionarem-se. “Ainda estou analisando a
questão. Concordo com o presidente (Arnaldo Melo) que os deputados não
possuem formação para investigação. Mas também concordo com Marcelo
Tavares de que se a Comissão for instalada tem que haver um consenso
entre Governo e Oposição.” A deputada Valéria Macedo (PDT) destaca ainda
que para instalar uma CPI é necessário respaldo e ver quem está a
frente: “Não adianta ter CPI e não chegar a lugar nenhum.
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