do blog do kenard
Vamos entrar no sexto mês da administração Edivaldo Holanda
Júnior (PTC), o prefeito de São Luís. E nada. Absolutamente nada! A
sensação é de que não houve troca de prefeito na Capital. Pior: parece
que João Castelo (PSDB) perdeu a eleição e o vencedor ainda não
conseguiu furar o engarrafamento e chegar à prefeitura para a posse.
Vamos para seis meses, só que Júnior ainda não conseguiu completar os
alardeados cem dias.
Na campanha de 2012, os eleitores incautos foram levados pelo tal do
novo, uma entidade quase esotérica. Escrevi incontáveis textos contra
essa conversa mole. Cheguei a escrever que esse novo era como um ovo,
algo fechado em si, com a diferença de que o ovo pelo menos contém a
gema e a clara e Edivaldo Holanda Júnior era só a casca.
No fundo, no fundo a vitória de Edivaldo Holanda Júnior, o ungido de
Flávio Dino (PCdoB), não deveria causar espanto. O povo sempre tem o
governante que merece. Os governantes são a cara e a alma de quem os
escolhe. N verdade, nem o estelionato eleitoral é um traço novo de
Edivaldo Holanda Júnior. Ou seja, Júnior é mais do mesmo, o eterno
retorno do vazio político.
Reparem que as notícias da administração surgem sempre por vias
tortas, o que gera insegurança, fofocas, leva-e-traz, em resumo,
bagunça. O governo (sei, a palavra é descabida) Edivaldo Holanda Júnior
não tem espinha dorsal e, na ponta, uma cabeça. Lembra mais uma ameba.
Um barco à deriva poderia ser uma boa metáfora, o problema é que nem
barco há.
São Luís, como lembrei na campanha de 2012, ainda não resolveu
problemas dessuetos. Como, então, enfrentar os problemas que o futuro
imediato irá pôr em pauta?
O mais grave é que os eleitores não poderão cobrar nada de Edivaldo
Holanda Júnior. Em momento algum ele apresentou um projeto de mudanças
reais para São Luís. Um projeto que pusesse São Luís no patamar de uma
Capital. Edivaldo Holanda Júnior, na campanha, era apenas o ovo, quero
dizer, a casca do ovo. Os trouxas tomaram isso como sendo o novo.
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