
Teve início na manhã desta quinta-feira, dia 18, a paralisação de advertência da Polícia Civil do Estado do Maranhão. Com exceção dos delegados, paralisaram as atividades investigadores, escrivães, comissários, operadores de rádio e motoristas policiais. Adesão foi feita pela maioria dos policiais em vários municípios do Estado. De acordo com o vice-presidente do SINPOL, Fabrício Severo Filho, 70% da categoria suspendeu as atividades, conforme diz a lei, mantendo 30% de funcionamento. “Em são Luís funcionam os quatro plantões centrais: REFFSA, Cidade Operária, Cohatrac e Vila Embratel. Todos em regime de 24h para atender a sociedade nos casos de emergência, assim como nas demais cidades que aderiram à paralisação”, informou.
Estão à frente do movimento paredista o SINPOL e a ASPECMA. Aderiu a causa a APOTEC - Associação de Polícia Técnico Científica do Maranhão, abrangendo as categorias de Peritos Criminais, Médicos Legistas, Toxicologista e Farmacêutico Legista. “Necessitamos de melhor estrutura de trabalho, como por exemplo, mais laboratórios criminalistas. Nossa estrutura está pequena e não temos para onde crescer. Estamos lotados na UFMA, o que nos desfavorece na logística de deslocamento para várias localidades”, destacou a presidente da entidade, Kelly Veiga. Estão suspensos os agendamentos de perícia e exames de legista. Apenas funcionam os atendimentos de emergência.

Entre as principais pautas de reivindicação está o não cumprimento do Estado da implantação da Gratificação de Dedicação Exclusiva, cuja sentença transita em julgado. Além disso, são várias as dificuldades enfrentadas pela categoria na capital e no interior do Estado, principalmente a falta de estrutura das delegacias. O efetivo reduzido também tem se tornado um problema cada vez mais evidente, contribuindo para a instauração do caos na Segurança Pública do Estado.
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