Dr. Pádua orienta à população sobre os
cuidados com a saúde visual
Gil Carvalho
Imperatriz – Definida como uma lesão ocular que atinge e torna opaco o cristalino atrapalhando a entrada de luz nos olhos e acarretando a diminuição da visão, a catarata pode levar desde pequenas distorções visuais até a cegueira, segundo explica o médico oftalmologista Antônio de Pádua Ferreira Barros, o Dr. Pádua.
Além disso, inúmeros fatores de risco podem provocar ou acelerar o aparecimento de catarata, como é o caso de medicamentos (esteroides), substâncias tóxicas (nicotina), doenças metabólicas (diabetes mellitus, galactosemia, hipocalcemia, hipertiroidismo e doenças renais), trauma, radiações (raio X, Ultra Violenta –UV) e doenças oculares (alta miopia, uveíte), pseudoexfoliação).
O especialista observa que existem três tipos de catarata: congênita (presente ao nascimento); secundária (devido a fatores variados) e senil (opacidade do cristalino) – essa última representa 85% dos casos classificados, sendo com maior incidência na população acima de 50 anos.
“A medicina ocular avançou nestes últimos anos, pois hoje é possível colocar uma lente dentro do olho e a pessoa que tinha 20 graus, ficar apenas com dois ou um [e até menos que isso], assim como evoluiu o videocatarata que possibilita colocar lentes [melhores] e corrigir a capacidade visual, oferecendo mais conforto: enxergar longe, média distância e perto, além de proteger contra luz”, diz ele, que também sinaliza como grande avanço a correção das altas ametropias, fato que era difícil corrigir graus acima de oito, sendo que atualmente é feito com lentes intraoculares.
Cegueira – Dr. Pádua orienta que a correção cirúrgica é a única opção para a recuperação da capacidade visual do portador de catarata. “A catarata é reversível; a pessoa fica cega hoje, mas depois da intervenção cirúrgica a função perdida é recuperada”, garante ele, que explica ainda que o objetivo da cirurgia –simples, rápida e feita sob anestesia local – é substituir o cristalino danificado por uma lente artificial.
Recomendações – O médico aconselha que a pessoa deve evitar o ‘confronto’ com muita luz solar, devendo utilizar óculos com proteção ultraviolenta (qualidade); se a pessoa for trabalhar no ambiente com sol utilizar chapéu ou boné e, em caso de fornos, proteger os olhos.
Outra dica e evitar usar colírios, especialmente os que contém corticoides, sem recomendação médica e respeitando o prazo determinado pelo médico para aplicação do medicamento; procurar um oftalmologista logo que notar qualquer inflamação ou sofrer algum trauma na região dos olhos.
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