sábado, 21 de janeiro de 2017

Inspeção da Aged assegura sanidade de cavalos participantes da Maranhão HorseSeason

 

 
A Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged/MA) faz um trabalho minucioso de fiscalização sanitária nos cavalos participantes das provas da I Copa Haras 4 Irmãos, que começou quarta-feira (18) e termina neste sábado (21), no município de a Raposa, na Região Metropolitana de São Luís. O objetivo da ação é impedir a propagação de doenças de grande impacto econômico para a equideocultura, como mormo e anemia infecciosa equina (AIE).
“Durante um evento agropecuário estão presentes animais procedentes de diversas propriedades, com manejos sanitários diferenciados. Por isso, o risco de transmissão de doenças aumenta. A AIE e o mormo, por exemplo, são enfermidades altamente transmissíveis. A atuação da Aged é para impedir que animais positivos para essas doenças adentrem na propriedade e fiquem em contato com animais saudáveis”, explica a veterinária da Aged, Clidilene Alencar.
 
Durante o primeiro dia da Copa Haras, que faz parte da programação da Maranhão HorseSeason, veterinários da Aged inspecionaram cerca de 130 equinos. Até este sábado, quando chegarão novos animais para o II Leilão Haras 4 Irmãos e Convidados, mais de 42 cavalos de alto padrão genético, também, devem passar pela inspeção da Agência.
Clidilene Alencar afirmou que o trabalho dos fiscais agropecuários vai desde o exame clínico dos animais, fiscalização do trânsito no local do evento até a conferência da documentação sanitária exigida pela legislação, como Guia de Trânsito Animal (GTA), exames negativos para AIE e mormo e carteira de vacinação contra influenza equina ou atestado de sanidade animal. “A I Copa do Haras 4 Irmãos está ocorrendo de forma tranquila. Os animais participantes estão com toda a documentação atualizada e em condições sanitárias satisfatórias”, informou.
Educação sanitária 
Além do trabalho de fiscalização, a Aged também promoveu, durante o evento, palestra sobre o controle de zoonoses equinas. “Tivemos a oportunidade de aprofundar informações sobre AIE e mormo e divulgar as estratégias do Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos para prevenir, controlar e erradicar essas enfermidades que não possuem tratamento nem vacinas”, explicou Clidilene Alencar.

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