As práticas agrícolas são extremamente dependentes da climatologia, pois a quantidade de chuvas, a temperatura e outros elementos ligados às variações atmosféricas interferem na produção das lavouras. Pensando em facilitar o acesso dos produtores a essas informações, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima) lançou o Boletim Climático do Maranhão 2017, com previsões climáticas trimestrais. A primeira edição do boletim está disponível na área de downloads do site da Sagrima.
De acordo com Thiago Diniz, geógrafo da Superintendência de Pesquisa e Geoprocessamento da Sagrima, o trabalho democratiza um conhecimento técnico, porém, fundamental para o setor produtivo. “Com o boletim, podemos informar a todos os agricultores do estado, seja de pequeno, médio ou grande porte, e à sociedade em geral, sobre a perspectiva de aumento da produção agrícola, a partir das previsões pluviométricas desses três meses, de modo a facilitar seu plantio ou colheita a partir desses dados”, informou.
Segundo o boletim, entre os meses de fevereiro e abril, o noroeste do Maranhão é a região que apresentará os maiores índices pluviométricos, cerca de 40% a mais que a faixa normal, enquanto o restante do estado se encontra dentro dos índices normais. A regularidade das chuvas este ano proporcionou uma expectativa de crescimento da produção de grãos para 2017 em 46,9%, de acordo com o levantamento da safra brasileira realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Para o secretário da Sagrima, Márcio Honaiser, ferramentas como os boletins climatológicos e de perfil agropecuário, além do Sigite (Sistema de Informações Gerenciais e Inteligência Territorial Estratégica), que será lançado em 2017, vão permitir que a produção do estado seja acompanhada mais de perto por órgãos de governo e por investidores. “O acesso a dados precisos das nossas condições edafoclimáticas e da nossa produção agropecuária faz toda a diferença ao pensarmos novas estratégias e melhorias nas ações já em andamento e também são fundamentais para os agroinvestidores”, disse.

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