Fábio Câmara: pessoa simples, de origem pobre e negro. Isso incomoda muitos “mauricinhos” que nunca passaram dificuldades na vida…
É curiosa, quando não ridícula, a forma como setores da imprensa têm tratado a atuação do líder da oposição na Câmara Municipal de São Luis, vereador Fábio Câmara (PMDB).
Além de curiosa e ridícula, tem tratamento que rompe a beira do preconceito racial e social.
Um dias desses, por exemplo, um blog aí chegou a questionar o grau de instrução, a inteligência e, consequentemente, o fato do vereador ter chegado aonde chegou. Fábio Câmara seria limitado somente à “opiniões que beiram o senso comum”, segundo a visão preconceituosa do referido blog.
Tudo falácia! Concepção “intelectualoide”e mesquinha esse tipo de argumentação contra Fábio Câmara, que está longe de ser um santo, é verdade, mas não pode ser transformado em satanás somente porque é negro e de origem pobre, e muito menos por ser é aliado dodeputado Ricardo Murad. Aliás, a dignidade de Câmara está justamente no fato de não esconder as suas origens, os seus aliados, de não ter vergonha de assumir o seu grupo político, de mostrar a cara e dizer que tem lado. Isso chama-se lealdade política, coisa rara nesse meio.
O que fazem com Fábio Câmara tem nome: preconceito. Quiçá até o que chamam de “ódio de classe”.
Ora, o peemedebista está cumprindo apenas a sua função enquanto líder da oposição na Câmara, trazendo os problemas e mazelas da cidade para dentro do fórum apropriado que é o parlamento, a Casa do Povo.
Goste-se de Fábio ou não, concorde-se com ele ou não, é da democracia ter que tolerá-lo enquanto representante popular.
Tentar reduzir a atuação parlamentar de Fábio Câmara a mero porta-voz de quem quer que seja, além de injusto, revela uma face sombria do preconceito racial e social, e da intolerância política de alguns “mauricinhos” que se acham melhores do que os outros.
Continue com o seu trabalho, vereador!
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